Reoperação em cirurgia estética torna-se operação reparadora
A reoperação em casos de Cirurgia Estética malograda não pode ser considerada como outra Cirurgia Estética. Deixa de ser da natureza da primeira para tornar-se Cirurgia reparadora. Não é mais Estética pelo Fato de não atuar sobre o Órgão em condições originais, mas sim alterado pelas seqüelas cirúrgicas. Toda reoperação é mais complexa do que a original, portanto com maiores riscos, uma vez que os procedimentos cirúrgicos são feitos sobre estruturas já manipuladas, onde a resposta orgânica alterará a Anatomia original, tornando-a mais susceptível a isquemias, devido às cicatrizes, hemorragias, pela neoformação Vascular circunjacente à Área manipulada, e sobretudo à infecção, pelo Fato de o Tecido estar alterado e conter material utilizado para Hemostasia: fios inabsorvíveis e absorvíveis ou pontos de hemostasias produzidos pelo Eletrocoagulação. Tais intervenções merecem preocupação desdobrada por Parte do médico, uma vez que a insatisfação do Paciente é sempre muito grande. Entende-se que assim o seja pelo acréscimo de descontentamento gerado pela expectativa frustrada. Além do motivo que gerou a insatisfação inicial e que havia levado a procurar método cruento para modificar sua própria aparência, revelando assim, profundo desgosto com sua imagem. Nessa altura, desejar ainda nova operação revela insatisfação aumentada. Caso o Paciente procure outro médico, como ocorre, muita vez, revela mais Perturbação emocional com o problema, o que, por sua vez, comprova assim alteração psicológica ainda maior.