Anel

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
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Órgão ou Área em Forma circular.
___ de Fish, Sin. Enxugo
Margem que circunda o orifício de entrada de projétil de Arma.
___ , Dominique, (1679-1730) Cirurgião, em Toulouse, que idealizou a Ligadura do Aneurisma em território distante da Lesão onde a Artéria estivesse íntegra. Esta operação é conhecida como operação de Hunter.
___ valvar do Tronco pulmonar, Dilatação, a Dilatação do Anel valvar conseqüente a uma Hipertensão pulmonar de qualquer etiologia, como por exemplo a Estenose mitral, as pneumopatias crônicas ou a Hipertensão pulmonar primária, é a Causa mais comum da regurgitação pulmonar. A Endocardite infecciosa compromete mais freqüentemente as outras valvas cardíacas, mas deve ser considerada como Causa possível de Insuficiência pulmonar adquirida. Outras condições podem levar mais raramente à Insuficiência pulmonar. Merece citação a Síndrome de Marfan, que mais freqüentemente compromete as valvas aórtica e mitral. Eventualmente alguns pacientes podem vir a desenvolver regurgitação pulmonar induzidas por cirurgias corretivas da Estenose pulmonar congênita ou Tetralogia de Fallot. As malformações congênitas da Valva pulmonar que cursam com regurgitação incluem os folhetos supranumerários, a Ausência de folheto, folhetos malformados ou fenestrados. Essas malformações podem ocorrer de modo isolado, porém habitualmente estão associadas a outras anomalias, tais como a tetralogia de Fallot, defeitos do Septo interventricular e Estenose pulmonar valvar. Quando isolada, a Insuficiência congênita da Valva pulmonar raramente Causa regurgitação severa, permitindo uma adequada Adaptação do Ventrículo direito à sobrecarga de volume, e conseqüentemente uma longa sobrevida assintomática ou oligossintomática. Causas menos comuns de regurgitação pulmonar que merecem citação incluem a Síndrome carcinóide, Lesão reumática, Sífilis e lesões traumáticas por cateteres ou traumas torácicos.
Manifestações clínicas - a Insuficiência valvar primária isolada Causa uma sobrecarga de volume do Ventrículo direito que será tanto mais significativa quanto mais acentuada for a regurgitação. Tal situação pode ser bem tolerada por muitos anos, a menos que se complique por Hipertensão pulmonar. A regurgitação pulmonar que é ocasionada por Hipertensão pulmonar de qualquer Etiologia não costuma ser tão bem tolerada quanto a Insuficiência pulmonar primária e geralmente é agravada por Insuficiência ventricular direita. No nosso meio, tal situação é freqüentemente encontrada na evolução de pacientes portadores de pneumopatias crônicas (caracterizando o cor-pulmonale crônico), ou na evolução tardia da Estenose mitral, entre outras condições. Nesses pacientes quando ocorre a Falência do Ventrículo direito as manifestações que mais freqüentemente se fazem presentes são a Dispnéia progressiva, a Tosse paroxística, a Cianose central, e a retenção hídrica com o surgimento de Edema periférico, podendo chegar à Anasarca. Ocasionalmente podem ocorrer episódios sincopais que são conseqüentes à Queda do débito Cardíaco do Ventrículo esquerdo, em Função da Falência do Ventrículo direito. Veias superficiais ingurgitadas e Estase Jugular significativa com pulsatilidade evidente são habitualmente encontradas. O exame precordial revela um Ventrículo direito hiperdinâmico produzindo impulsos sistólicos palpáveis na região para-esternal esquerda, e pulsação sistólica palpável no segundo espaço inter-costal Esquerdo devido à Dilatação da Artéria pulmonar. Frêmitos sistólico e diastólico também podem ser encontrados na mesma região. A ausculta precordial revela o componente P2 da segunda bulha hipofonético ou ausente na Insuficiência pulmonar congênita, porém muito acentuado nos casos de Insuficiência pulmonar secundária à Hipertensão pulmonar. Habitualmente a segunda bulha apresenta-se amplamente desdobrada em Função do Aumento do tempo de ejeção do Ventrículo direito decorrente do Aumento do volume sistólico, Fato este que também explica a ocorrência de um sopro de ejeção meso-sistólico mais proeminente no segundo espaço inter-costal Esquerdo. A presença de uma terceira e, ou quarta bulhas originadas no Ventrículo direito com freqüência acompanha o quadro auscultatório, podendo ser audíveis na borda esternal esquerda, intensificando-se com a inspiração. Na Ausência de Hipertensão pulmonar, o sopro diastólico de regurgitação pulmonar é de alta freqüência, com intensidade variável mas habitualmente baixa, suave ou raramente áspero, apresenta um Comportamento em crescente-decrescente com fase inicial crescente de curta duração, e é melhor audível a nível de terceiro e quarto espaços inter-costais esquerdos com o Paciente sentado, intensificando-se com a inspiração ou inalação de nitrito de amilo. Quando a regurgitação pulmonar é secundária à Hipertensão pulmonar, e a Pressão sistólica da Artéria pulmonar excede a 60mmHg, o sopro tende a ser mais intenso, mais prolongado, e varia menos com a inspiração ou inalação de nitrito de amilo. Recebe então a denominação de sopro de Graham-Steell.
Exames complementares - EletrocardiogramaNa Ausência de Hipertensão pulmonar o Eletrocardiograma reflete uma sobrecarga diastólica do Ventrículo direito com complexos QRS de Morfologia em rSR’ nas derivações precordiais direitas. Quando a regurgitação pulmonar é secundária à Hipertensão pulmonar a Morfologia do Complexo QRS reflete sinais de Hipertrofia do Ventrículo direito com padrão em QR ou R puro com ondas T invertidas. A Onda P “pulmonale” (com amplitude aumentada) também pode ocorrer, demonstrando a existência de sobrecarga atrial direita. Radiografia do TóraxO Ventrículo direito e a Artéria pulmonar geralmente encontram-se dilatados, embora sejam sinais inespecíficos. Os campos pulmonares podem estar normais ou apresentar as Alterações conseqüentes da Doença de Base (no Caso de pneumopatias crônicas). A transparência aos raios X pode estar aumentada na região periférica dos pulmões, nos casos de Hipertensão pulmonar primária. Ecocardiografia – A ecocardiografia bidimensional revela Dilatação do Ventrículo direito. O Septo interventricular mostra uma movimentação anormal característica das sobrecargas volumétricas. Nos pacientes com Hipertensão pulmonar o exame revela Hipertrofia ventricular direita. O estudo com Doppler é bastante sensível na detecção da regurgitação pulmonar. Ronaldo Faccioli
Nomina anatômica - '''___ fibrosos (direito/esquerdo), integrantes do Esqueleto fibroso do Coração.
Anel femoral, (ref. músculos do Membro inferior)
Anel fibrocartilagíneo, (ref. Membrana do tímpano)
Anel fibroso, (ref. Discos intervertebrais)
Anel inguinal, (ref. Fáscia Transversal e músculos do Abdome [pilar medial, pilar lateral, fibras intercrurais]).
Anel Inguinal profundo, (ref. m. Transverso do Abdome).
Anel maior e menor da Íris
Anel tendíneo comum, (ref. Músculo Reto Lateral)
Anel timpânico, (ref. Parte timpânica do Osso temporal) [meato acústico externo, Poro acústico externo, Espinha timpânica maior, Espinha timpânica menor, Sulco timpânico, Incisura timpânica, Bainha do Processo estilóide].
Anel umbilical, (ref. Linha branca).
(ref. CID10) ___ de Kayser-Fleischer, (H18.0) Anel pigmentado na Margem externa da córnea, observado no Caso de Degeneração lenticular progressiva e pseudo-esclerose.
___
de Soemmering, (H26.4) Pós-catarata.
___
de Waldeyer, Neoplasia maligna do, (C14.2) Tumor nos Órgãos Linfáticos da Faringe com o Anel de Waldeyer.
Anel himenal apertado, (N89.6).