Coração

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
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Víscera muscular oca.
Situada no Tórax.
Representa o Órgão Central da Circulação.
Nomina Anatômica – (ref. Angiologia) [base, Face esternocostal (anterior), Face diafragmática (inferior), Face pulmonar, Margem direita, Ápice do coração, Sulco interventricular anterior, Sulco interventricular posterior, Sulco coronário, Ventrículo do coração, Septo interventricular, Septo atrioventricular, Átrio do coração, Septo interatrial, trabéculas cárneas, vórtice do coração, músculos papilares, cordas tendíneas, Trígono fibroso direito, Trígono fibroso esquerdo, anéis fibrosos (direito/esquerdo), Tendão do infundíbulo].
Nomina histológica''(ref. Sistema Vascular sangüíneo) [endocárdio].
___ fraco com vida melhor, o Coração tem a Função de bomba, ou seja, ele impulsiona o Sangue pelo pulmão para oxigená-lo e depois o distribui para o Corpo todo através dos Vasos sangüíneos. Quando esse Músculo encontra-se, por alguma razão, comprometido e sem força para realizar esse trabalho, dizemos que há Insuficiência cardíaca. Várias são as causas que podem levar à Falência do Miocárdio (músculo cardíaco). Em nosso meio, as principais são: a Doença reumática, a chagástica, a isquêmica, a hipertensiva e a alcoólica. A Insuficiência leva à falta de ar, Cansaço e Edema (inchaço). É conseqüência da Incapacidade do Coração de bombear o Sangue que passa pelo pulmão, dificultando assim a respiração. Esta inicia-se em Função de grandes esforços e, com o tempo, vai progredindo, aparecendo com esforço menor e depois até mesmo em Repouso. A Fadiga ou cansaço, diferentemente da falta de ar, é devida à Deficiência na irrigação dos músculos e também ocorre progressivamente. No início, ocorre apenas após os grandes esforços, e conforme a Doença se agrava, o Sintoma pode aparecer aos menores esforços. O Edema de membros inferiores ocorre pela Incapacidade do organismo de eliminar Água. Aparece inicialmente no Tornozelo no final do dia, progressivamente vai tomando conta da Perna inteira e depois do Corpo todo. O impacto da Insuficiência cardíaca na vida do paciente, na maioria das vezes, está mais relacionado com a Adaptação psicológica à Doença do que com a própria Doença física. O Paciente precisa ter Consciência de que a falta de ar e o Cansaço são sintomas esperados e isso não deve causar ansiedade, o que, por sua vez, agrava ainda mais a Sintomatologia. Entretanto, precisa ficar bem claro que a falta de ar progressiva ou o aparecimento da falta de ar à noite indicam piora da Insuficiência cardíaca e devem ser imediatamente comunicados ao médico. Se o Paciente puder se pesar todos os dias na mesma balança e no mesmo horário, após ter urinado, pode Auxiliar muito seu médico. O Reconhecimento de sinais e sintomas de piora da Insuficiência cardíaca precocemente pode evitar internações de urgência que, muitas vezes, colocam o Paciente em Risco desnecessário. Existem muitas controvérsias a respeito da restrição de sal. Entretanto, se a ingestão for excessiva, certamente a Dose de Diurético deverá ser maior e, conseqüentemente, haverá maior espoliação do organismo. Uma dieta com 3g de sal é o suficiente para aqueles com Insuficiência cardíaca moderada. Esse nível de ingestão pode ser conseguido não se adicionando mais sal à comida depois de cozida, e evitando comidas salgadas. O uso do Álcool é desaconselhado, entretanto, se o Paciente quiser continuar a beber, deve se restringir a um drinque (30 ml de destilado), ou um de vinho ou cerveja por dia ou em ocasiões especiais. Às vezes os pacientes com Insuficiência cardíaca sofrem de Desnutrição crônica. Nesses casos deve haver suplementação vitamínica e as refeições devem ser pequenas e freqüentes. A ingestão excessiva de líquidos sempre deve ser evitada. No passado acreditava-se que o Paciente com Insuficiência cardíaca deveria ficar em Repouso absoluto no leito. Hoje em dia, sabe-se que a Atividade física moderada não apenas melhora o condicionamento como a integração social e psicológica. Esse programa de condicionamento deve ser progressivo e monitorizado pelo médico. A conscientização do Paciente sobre a medicação, sua Dosagem e objetivo de cada medicamento ajuda na adesão ao Tratamento. É importante salientar que o Paciente com Insuficiência cardíaca pode ter uma vida ativa e agradável, desde que saiba se controlar adequadamente. Hoje em dia o Tratamento interfere na Função cardíaca, melhorando a Qualidade de vida e aumentando a sobrevida desses pacientes.
Profilaxia - Tratar adequadamente todas as doenças que possam vir a desenvolver uma Insuficiência cardíaca. Por exemplo, a Hipertensão arterial. Mesmo que não haja sintomas, o hipertenso deve se tratar adequadamente para evitar Descompensação tardia. Tratamentos: comer com pouco sal; evitar ingestão excessiva de Água; evitar ingestão de Álcool; manter-se ativo durante o dia; repousar no leito no meio do dia por 30 minutos; tomar medicação conforme Prescrição médica; não suspender medicação por conta própria; consultar-se periodicamente, mesmo sentindo-se bem; comunicar ao médico o aparecimento de falta de ar aos menores esforços, à noite, e ao Aumento de peso.
___ Periférico pulsátil, denominação dada aos glomérulos resultantes do conjunto de anastomoses arteriovenosas, pelo Fato de seu mecanismo de fechamento e Abertura funcionar com ritmo próprio, independentemente dos batimentos do Coração.
___ venoso do pé, expressão usada em 1934 por Silva Santos, Professor de Anatomia da Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro, para ressaltar a importância funcional da Palmilha venosa no retorno do Sangue dos membros inferiores. A Rede venosa plantar estudada por Lajar tem um volume de trinta a quarenta milímetros; cada vez que o pé assenta no chão é espremido de maneira que o Sangue é propulsionado na Circulação.
(ref. CID10) Achados anormais de exames para Diagnóstico por imagem do Coração e Circulação coronariana, (R93.1)
Bloqueio Congênito do coração, (Q24.6)
Coração e Pulmões transplantados, (Z94.3)
Coração transplantado, (Z94.1)
Coração trilocular biatrial, (Q20.4)
Doença aterosclerótica do coração, (I25.1)
Doença isquêmica aguda do Coração não especificada, (I24.9)
Doença isquêmica crônica do Coração não especificada, (I25.9)
Doença isquêmica crônica do coração, (I25)
Doença não especificada do coração, (I51.9)
Febre reumática com Comprometimento do coração, (I01)
Febre reumática sem menção de Comprometimento do coração, (I00)
Insuficiência do Coração esquerdo, (I50.1)
Lesão invasiva do coração, Mediastino e pleura, (C38.8)
Malformação não especificada do coração, (CID10 – Q24.9)
Má-posição do coração, (CID10 – Q24.8)
Neoplasia benigna do coração, (D15.1)
Neoplasia de Comportamento incerto ou desconhecido do coração, (D48.7)
Neoplasia maligna do coração, (C38.0)
Neoplasia maligna do coração, Mediastino e pleura, (C38)
Outras doenças pulmonares do Coração especificadas, (I27.8)
Outras formas de Doença isquêmica crônica do coração, (I25.8)
Outros traumatismos do coração, (S26.8)
Síndrome do ___ Esquerdo hipoplásico, (Q23.4) Atresia ou Hipoplasia marcante do orifício ou da Valva aórtica, associada à Hipoplasia da Aorta ascendente e a Defeito do desenvolvimento do Ventrículo esquerdo (com Estenose ou Atresia da Valva mitral)
Tofos gotosos do coração, (I43.8 e M10.0)
Traumatismo do Coração com hemopericárdio, (S26.0)
Traumatismo do coração, (S26)
Traumatismo não especificado do coração, (S26.9)