Varrão, Marco Terêncio

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
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Médico e sanitarista empírico romano [Reate (depois Rieti), Sabina, 116 – 27 a. C.)
Contemporâneo de Vitrúvio, que alertou para a Insalubridade dos lugares encharcados, principalmente, quanto à Malária. Estudou em Roma e em Atenas, exerceu a advocacia, serviu com Pompeu na Espanha (76 a. C.) e ocupou o cargo de pretor. Escreveu um panfleto político sobre a coalizão de Pompeu, Júlio César e Crasso (59 a. C.), que lhe valeu uma punição. Absolvido (49 a. C.) por César e nomeado Bibliotecário público e encarregado de organizar a primeira biblioteca pública de Roma (47 a. C.). Novamente foi Condenado (43 a. C.), desta vez por Marco Antônio e seus livros foram queimados. Voltando a ativa sob Augusto passou a se dedicr apenas aos estudos. Varrão escreveu cerca de 74 trabalhos, num total de mais de 600 volumes, principalmente sob agricultura, mas também sobre astronomia, geografia, direito, religião, Educação e história, além de poemas, sátiras e cartas. Pretendeu contribuir para a grandeza de Roma com as qualidades morais e intelectuais de seu Trabalho. De sua obra conservam-se apenas os livros de V a X da mais antiga gramática latina, De lingua latina e os Rerum rusticarum libri III e alguns fragmentos das famosas Antiquitates, uma obra compreendia 41 livros tratando de religião, cronologia e instituições romanas, que se tornou influente na formação intelectual dos romanos.