Rutherford, Ernest
Físico neo-zelandês (Spring Grove, Nova Zelândia, 1871 – 1937)
Suas maiores contribuições foram as pesquisas sobre radiatividade e teoria nuclear, lançando as bases para o desenvolvimento da física nuclear com sua teoria sobre a estrutura atômica.
Estudou os recém-descobertos raios X e o Fenômeno da radioatividade do Urânio e descobriu o Processo de detecção magnética da ondas eletromagnéticas (1896). Pesquisando radioatividade, descobriu as partículas alfa e beta e, em colaboração com o inglês Frederick Soddy, conceituou as famílias radiativas (1890), estabelecendo as leis das transições radioativas das séries do rádio, do Tório e do Actínio e concluindo que os átomos de substâncias radiativas dividem-se espontaneamente (1903).
Criou um método para calcular a energia liberada nas transformações radiativas e recebeu o Prêmio Nobel de Química (1908). Definiu (1911), bombardeando uma lâmina de Ouro com partículas em alta velocidade, o modelo atômico em que o Núcleo central era carregado positivamente, em torno do qual se moviam os elétrons, idealizando o modelo planetário para o átomo, que seria aperfeiçoado mais tarde por Niels Bohr, diferenciado do modelo pudim de energia de Thomson. Realizou a primeira transmutação induzida transformando um Núcleo de Nitrogênio em Oxigênio através do bombardeamento com partículas alfa (1919), detectando as partículas nucleares de carga positiva, que seriam chamadas de prótons, e anunciou a hipótese de existência do nêutron, confirmada apenas 13 anos depois (1932), por James Chadwick, Membro de sua equipe. Segundo ele, o Núcleo seria o responsável pela maior massa do Átomo. A partir daí dedicou-se a realizar transmutações de vários tipos de elementos.