Antimônio

[símbolo químico – Sb; número atômico – 51; peso atômico – 121,76; grupo da tabela – 15; configuração eletrônica – [Kr].4d10.5s2.5p3;Classificação – Metalóide; Estado físico – sólido (T=298K)].
Metalóide sólido de cor cinza, prateado, quebradiço; apresenta uma textura cristalina. Na Forma de sulfeto de Antimônio (Sb2S3), o Antimônio era conhecido pelas antigas civilizações, sendo usado por elas em medicina e em Cosméticos.
M. Berthelot, em 1887, fazendo escavações arquelógicas em Tello, encontrou um vaso que consistia de Antimônio metálico; isto mostrou que este elemento era conhecido pelos antigos Chaldeans, em torno de 4000 a.C. Outras escavações arqueológicas foram feitas na antiga Babilônia por O. Helm e H. V. Hilprech (1901), onde encontraram alguns Utensílios de bronze contendo 3% de Antimônio. O Antimônio puro foi obtido em 1615, por A. Libanius, pela Adição de Ferro à uma mistura fundida de sulfeto de Antimônio (Sb2S3), cloreto de Sódio (NaCl) e tartarato de potásiio (K2C4H4O6). Antimônio elementar ocorre raramente na natureza, mas existem inúmeros minérios contendo antimônio, embora poucos sejam utilizados comercialmente.
A estibinita é o mais importante minério de Antimônio: estibinita - Sb2S3 (sulfeto de antimônio). Os maiores produtores de minério de Antimônio são a Bolívia, a Rússia e o México. Alguns depósitos de importância comercial, estão na França, Alemanha, China, Chile, México, Peru, EUA, Canadá e Espanha.
Ocorrência no Brasil - São raras as ocorrências de Antimônio no Brasil, sendo que a mais importante está situado na região do Quadrilátero Ferrífero no Estado de Minas Gerais.
Usos e aplicações - tecnologia de semicondutores usado, entre outros, em detectores infravermelhos e diodos; ligas com Chumbo (1 à 20% de Sb) - aumenta a dureza do Chumbo e facilita o Trabalho com a liga; soldas; tinta Esmalte para cerâmicas e vidros; armas de fogo de pequeno porte e munição; revestimento de cabos; alguns Compostos usados em medicina; baterias; fabricação de Compostos de Antimônio.