Fatores biológicos do crime: mudanças entre as edições
Sem resumo de edição |
m (uma edição) |
(Sem diferença)
|
Edição atual tal como às 17h12min de 11 de setembro de 2011
Numerosas substâncias tem sido dosadas no organismo pretendendo estabelecer correlação de envolvimento com o Comportamento Criminoso.
Virkkunen, 1987, procurou demonstrar que um dos fatores é o nível baixo de Colesterol.
Outros fatores neuro-endócrinos parecem ter influência entretanto, nos indivíduos que se comportam dentro do padrão de normalidade, esses fatores são variáveis o que dificulta a confirmação da correlação positiva.
___ genéticos do crime, são estudados utilizando populações de gêmeos monozigotos e dizigotos vivendo em ambientes diferentes e com o desconhecimento de quem seriam seus pais. Parece que a mãe biológica criminosa teria maior influência no Comportamento. Tudo indica haver influência hereditária nesse Comportamento entretanto o assunto merece estudo mais aprofundado.
“A Citogenética tem permitido uma eficiente Identificação dos cromossomos humanos e algumas Alterações relacionadas ao Comportamento mais agressivo. Somente um, entre os 23 pares de cromossomos, difere os machos das fêmeas: a mulher tem um par igual (XX) enquanto o homem tem um Cromossomo igual ao da mulher (X) e um outro diferente (Y), portanto, o XY, característico do Sexo masculino, determina a distribuição hormonal e as demais características do homem. No estudo da Agressão tem particular Interesse uma Anomalia cromossômica caracterizada por um Y a mais, ou seja, um Genótipo aberrante XYY ao invés do XY Normal. Numa população de prisioneiros violentos, Moyano encontrou uma Incidência de 3,5% de homens XYY, enquanto é estimada uma Incidência entre 0,7 e 0,2% na população geral. O mesmo autor termina seu Trabalho concluindo que a configuração XYY se constitui num fator predisponente à conduta agressiva exagerada, entretanto, não parece ser um elemento exclusivo como determinante da mesma. Neste sentido, poderia aventurar-se a hipótese de que o Cérebro dos sujeitos portadores de um Cromossomo Y extra estaria semi-programado para a conduta agressiva e anti-social, mas que esta só se manifestaria, em toda sua amplitude, quando se somasse uma série de elementos ambientais adversos. Ainda que esta Anomalia cromossômica possa, de fato, estar associada à agressividade e violência, não se trata aqui de Doença mental”.
___ neurológicos do crime, é complexa a correlação com fatores dessa natureza e o Crime.
Os lobos temporais regulam a vida emocional, os sentimentos, os instintos bem como as respostas a estímulos, entretanto, esses dados não são suficientes para justificar o Fato de que tal Perturbação leve ao Crime.
___ psicofisiológicos do crime, avaliado pela Função cerebral devem ter parcela de contribuição no Comportamento do Indivíduo Criminoso. [Fonte: Fragmentos das idéias de Cristina Queirós in''' Geraldo José Ballone – Home-page http://www.psiqweb.med.br].
Fator de risco, variável que, estatisticamente comprovado, contribui para aumentar a probabilidade da ocorrência de uma Doença.
Diz-se do Fumo em relação à Trombose arterial; do uso de Pílula anticoncepcional em relação a flebites.
A presença de um ou mais fatores de Risco inclui o Paciente no chamado Grupo de risco.
É fundamental, para que se estime a probabilidade de risco, que se considere o peso de cada fator, bem como seu grau de influência no aparecimento do problema considerado. Veja-se que muitos fatores aumentam o risco, potencializando-os, e não apenas acrescentando um peso a mais.
Para enfatizar como os fatores de Risco têm elevado grau de influência nessa problemática, basta considerar o Fato de que a mulher, nos Estados Unidos da América do Norte, não consegue fazer Seguro saúde após a Menopausa se não for histerectomizada, uma vez que, depois dessa época, a probabilidade de aparecer Câncer do Colo do Útero é grande. Vêem-se aí dois fatores interligados.
(ref. CID10) Exposição ocupacional a fator de Risco não especificado, (Z57.9)
Exposição ocupacional a fatores de risco, (Z57)
Exposição ocupacional a outros fatores de risco, (Z57.8)
Fatores psicológicos ou comportamentais associados a Doença ou a transtornos, (F54)
História pessoal de fatores de risco, (Z91)
História pessoal de outros fatores de Risco especificados, (Z91.8)
___ predisponentes, é conveniente conceituar cada Tipo de fator de Risco. Os fatores predisponentes têm vínculo maior com o doente e, por esse motivo, não podem ser afastados e, às vezes, nem mesmo controlados. São aqueles intrínsecos da natureza humana, podendo ser mesmo devidos à própria programação Genética do Paciente ou diretamente ligados aos chamados fatores gerais de variação, como sexo, grupo étnico, Idade e Tipo constitucional. Como não se pode afastar nenhum desses fatores, temos de, em cada caso, considerá-los probabilisticamente. Destaque-se, neste ponto, o valor, para a elaboração do diagnóstico, dos fatores gerais de variação, de cada elemento colhido na História clínica e do exame físico. Muitas doenças só aparecem em crianças e algumas aumentam sua freqüência com o progredir da Idade. Algumas se manifestam mais freqüentemente em mulheres jovens e, outras, em certos grupos étnicos, etários e tipos constitucionais. É tal a interferência de alguns desses fatores que já é Hábito constar nos resultados de exames laboratoriais a indicação dos valores com os ajustes para a Idade e para o Sexo. Muitos médicos, aliás, procuram tornar exatas as suas afirmativas redigindo seus relatórios usando a expressão Normal para a Idade. Sexo - Quanto ao sexo, é, por exemplo, sabida a predominância entre os homens da Incidência de Arteriosclerose na proporção de 1:5 mulheres até a menopausa, igualando-se depois desta. Esse número praticamente se inverte no que diz respeito às Varizes. Idade - A Idade é fator de Risco; além do que já foi explanado anteriormente, quando se tratou do problema das limitações da medicina, deve-se referir à predominância do aparecimento das doenças hereditárias, bem como das congênitas, nos primeiros períodos da vida. Há doenças que se manifestam com maior freqüência em determinadas faixas etárias e é fácil compreender-se certos casos que podem parecer paradoxais. Apenas como exemplo, para deixar claro, ao contrário do que seria de esperar-se, uma Doença degenerativa como a Arteriosclerose pode, pelo menos, aparentar maior gravidade em faixa etária Inferior do que nas mais avançadas. A Arteriosclerose instala-se em qualquer Artéria e sua evolução leva, graças a mecanismos controvertidos, a um Estreitamento da luz do vaso, dificultando a passagem do Sangue e assim impedindo que o Tecido por ele irrigado o seja satisfatoriamente. Essa falha de afluxo suficiente de Sangue conforme as necessidades do Tecido é denominada Isquemia. Essa Deficiência faz com que o organismo desperte seus mecanismos de defesa, e, assim, aparecem vasos neoformados que, muitas vezes, compensam satisfatoriamente as necessidades de Sangue do Tecido. Em qualquer Tecido esse Fato pode ocorrer; entretanto, no coração, a falta de Oxigênio pode prejudicar seu Aparelho específico, que garante o ritmo e a freqüência cardíaca e, assim, desenvolver uma Perturbação do ritmo ou da freqüência ou de ambos, podendo chegar até mesmo à Parada cardíaca. Ora, ocorrendo esse Fato no coração, em que a Circulação colateral ainda não chegara a níveis suficientes de compensação, a probabilidade de êxito letal é maior. Essa condição explica a maior Mortalidade causada por infartos ocorridos em jovens do que naquelas pessoas com Idade mais avançada, em que já existe Adaptação do organismo à própria Doença. Etnia - Quanto ao grupo étnico, é conhecida a Incidência de algumas doenças em certas etnias. Assim, os judeus têm mais Diabetes que os demais e os brancos muito mais Arteriosclerose do que os negros. Biotipo - No que se refere ao Tipo constitucional, as coisas ficam mais difíceis mas, como há certa tendência de as mulheres serem mais brevilíneas, elas têm, por exemplo, no casos das varizes, maior probabilidade de tê-las. Nada há em números que comprove esse fato, mas existe a tendência em se dar tal interpretação. Hereditariedade - Na problemática do Diagnóstico médico, a Hereditariedade deve ser considerada como fator predisponente. Evidentemente, muito depende dela e, embora seja grande a quantidade do conhecimento que se tem nesse campo, é extremamente difícil determinar o que, em cada caso, se deve especificamente a ela. Os aspectos econômicos, étnicos, religiosos, educacionais e outros, igualmente presentes, dificultam muito a possibilidade de correlacionar o Diagnóstico de doenças de Hereditariedade. No mesmo grau de Dificuldade podem ser incluídos também os problemas congênitos. Em alguns destes, a probabilidade já é conhecida mas, nos casos individuais, há dificuldades de se estabelecer Nexo de Causa e efeito e ficam sempre pairando dúvidas. Cabe aqui o relato feito por um ilustre obstetra que, tendo assistido a um Parto teratológico não relatado na literatura, apressou-se em documentar, elaborar um artigo e mandá-lo para uma revista européia. Ficou perplexo com a rápida devolução do artigo, sobrecapeado com uma carta que dizia tratar-se de um crasso Erro de Diagnóstico cometido em pré-natal omisso que, apresentado como artigo naquela revista funcionaria como denúncia e, naquele país, resultaria em graves punições para o médico. Pelo Fato de a matéria ter origem em país estrangeiro, o Editor achou prudente devolver para prevenir desdobramentos desagradáveis que, no seu entender, deveriam ser resolvidos no país de origem. Como eles iriam imaginar o nível de Assistência médica que é aferido no país, onde essa vítima poderia se considerar privilegiada por ter conseguido uma vaga para que seu Parto fosse hospitalar? Certamente para a própria Paciente seria muito imaginar o fazer pré-natal. Considere-se o Reflexo do Fato na posição do médico que pretendeu publicar o Caso raro como contribuição à ciência. Resta a esse respeito assinalar que, embora seja muito difícil no cotidiano do médico, no exercício da profissão, estabelecer o Nexo de Causa e efeito atribuindo-o à Genética ou a fatores ocorridos durante o início das gestações, como exposição ao Raio X ou ao uso de Medicamentos que possam ser teratogênicos, sempre resta o alerta que deve ser feito, dele devendo também ser informado, com a maior clareza, o doente, principalmente sem que haja omissão ou ocultação de dados.
___ desencadeantes, geralmente são ocasionais e mudam a evolução natural da Doença. É o Caso do Traumatismo sobre um pé isquêmico, uma forte Emoção num infartado. Muitos exemplos podem ser dados, mas apenas esses dois são suficientes para se aquilatar como uma intercorrência pode complicar um Caso clínico e até mesmo levar o doente à Morte.
___ agravantes, os fatores agravantes também poderiam ser chamados complicadores, pois eles se sobrepõem ao quadro. Alguns deles podem ser removíveis; outros, controlados. Os removíveis, entretanto, nem sempre pelo seu simples afastamento deixam de exercer sua influência, pois, podem deixar seqüelas. O afastamento minimiza o problema, mas o que já lesou torna-se irreversível. Alguns exemplos podem deixar clara a idéia. Hipertensão - A Hipertensão é fator Agravante em qualquer quadro clínico que o doente apresente. Pode ser totalmente afastado. Mesmo que a Pressão esteja dentro dos níveis desejados, a Lesão renal já está instalada. Diabetes - O Diabetes pode ser rigorosamente controlado e, nestas circunstâncias, o Paciente pode ter a mesma expectativa de vida que aqueles que não apresentam tal problema. Assim, mesmo que a Glicemia esteja dentro dos limites desejados, deve-se levar em conta que se trata de um equilíbrio instável e que as reservas orgânicas já estão prejudicadas e também os mecanismos fisiológicos de resposta não são os mesmos, pois o efeito de muitos medicamentos, com o tempo de uso pelo paciente, se altera; por outro lado, há sempre permanente progresso, a trazer novas possibilidades, como está ocorrendo hoje com a insulina que, praticamente, é igual à humana, ficando preservada a resposta progressivamente menor do organismo ao medicamento. Também no tocante à sua aplicação, já existe a Bomba de Infusão Contínua de Insulina que permite manter a Glicemia do Paciente em níveis ideais, liberando-o totalmente para ingestão de açúcar. Tabagismo - Outro fator Agravante é o Hábito de fumar. Evidentemente, ele é proporcionalmente maior ao tempo que persiste o Hábito bem como ao número de cigarros fumados diariamente. A este fator se sobrepõe a existência da Asma e doenças broncopulmonares crônicas, concomitantes com surtos de agudização e Tosse. Entre estes estão os decorrentes do clima, Ambiente de trabalho, poluição da cidade, ressaltando-se neste a umidade do ar, os Hábitos higiênicos ou habitacionais de uso de tapetes, cortinas e coexistência com animais domésticos. O Fato de largar de fumar já melhora as condições para um doente submeter-se a tratamento, particularmente ao cirúrgico, mas o que ocorre no passado fica como Seqüela. Os alvéolos rompidos pela Tosse são irrecuperáveis e a fumaça com partículas fica impregnada na Mucosa traqueobrônquica em grande Parte bloqueada nos nódulos Linfáticos do Hilo pulmonar. A evidência desse Fato está na possível compreensão, às vezes, a Olho nu, do exame do escarro dos fumantes antigos que, três anos após abandonar o vício, expelem partículas escuras na Secreção brônquica, as chamadas espirais de Kurchmann. Ressalte-se ainda o Comportamento do fumante diante do médico. Ele, com muita freqüência, costuma afirmar ao médico que já abandonou o cigarro, quando, realmente, fuma às escondidas. Em recente programa feito em Oxford, o Prof. Morris conseguiu comprovar, pela Dosagem na Urina dos metabólitos degradados da nicotina, que, metade dos doentes arterioscleróticos, de que ele tratava, não falava a verdade ao afirmar que havia abandonado o Fumo. Obesidade - Ainda cabe nesse grupo o fator obesidade, que pode ser afastado, embora com muita dificuldade, e freqüentes relutâncias, principalmente do Paciente. Na verdade, a maior Dificuldade não está geralmente em corrigi-la, mas sim em manter a correção. Trazem efeito perverso aquelas grandes correções nas vésperas da operação, pois as dietas para se conseguir uma baixa de peso podem resultar também, pelas Alterações de alimentos, em Queda da Resistência do Paciente. Sedentarismo - A grande Mudança de hábitos do homem moderno cria um fator a mais entre os chamados agravantes. Muitas vezes ele chega mesmo a ser esquecido pela distorção de conceitos de conforto própria da sociedade atual. O homem de hoje padece de mal que poderia ser chamado paralisação física ou talvez Síndrome da imobilização da vida ou, como prefere Kral, Doença hipocinética. O mesmo Processo que propicia o Alongamento de sua vida traz consigo o Germe do mal que, a título de propiciar vida melhor com maior conforto, o imobiliza. Paradoxalmente, esse conforto e essa vida melhor são agressivos, pois levam o homem ao Repouso sempre maior, o que debilita seu organismo. Todo potencial que o Indivíduo traz de herança Genética para garantir o vigor de sua Saúde será desenvolvido ou inibido conforme a ação das condições de sua vida. Todos os Órgãos da economia humana têm seu Comportamento alterado, em maior ou menor intensidade, pelo exercício ou pela imobilidade. A Ausência de movimento chega a produzir, em alguns casos, lesões graves. É tal a magnitude desse problema que o Repouso no p
s-operatório é Parte da Agressão cirúrgica. É fundamental, no Cálculo do Risco dos pacientes a se submeterem aos Procedimentos médicos e, particularmente, aos cirúrgicos, que se leve em conta as reservas físicas mantidas pelo Hábito do exercício diário, lembrando a importância dessa atividade no decorrer da vida: do Nascimento até a velhice, considerando seu papel no crescimento, na manutenção da vida, contribuindo talvez para a longevidade e robustecendo o organismo. Não se pode esquecer a interferência da Atividade física em geral no preparo para certos procedimentos mais agressivos. Assim, são necessários exercícios específicos tais como o respiratório e o dos membros inferiores, que o doente deve aprender
ara executá-los, depois, corretamente. A Atividade física para interferir significativamente na Saúde do Indivíduo precisa ser incorporada em seus hábitos e é fundamental que seja praticada adequadamente, com regularidade, freqüência e intensidade.
___ humanos na vida hospitalar, (ref. Comportamento do Paciente e do médico) A Doença interrompe o cotidiano do cidadão, tirando-o subitamente de suas atividades habituais e levando-o para o mundo estranho do Hospital. A Doença aguda atua no contexto mais abruptamente. Neste capítulo, farei uma Análise crítica dos fatores humanos que sobressaem em tais circunstâncias. Pretendo ser mais abrangente do que profundo. Quero enumerá-los para que os experientes, ao lerem, tenham lembrança de casos análogos, ocorridos em sua vida profissional, e para que os jovens possam conhecê-los e, quando deparar com algo semelhante, tenham o espírito preparado para interpretá-los e, assim, encontrar a melhor maneira de proceder. Ao refletir sobre as facetas do humano que podem interessar, imaginei a vida como a trajetória a ser seguida tanto pelo doente como pelo médico; a Doença seria o motivo de encontro de ambos. Cada um, o médico e o paciente, com suas peculiaridades, determinará os aspectos desse encontro. A principal característica do paciente, no Caso em apreço, é a Doença. Aquela que o levou ao médico. Para chegar ao consultório, ao Hospital ou mesmo à mesa de operações, o doente não pode se despir das condições do ser humano. O mesmo ocorrerá com o médico para atendê-lo. Ambos, médico e paciente, com sua óptica e sua experiência, verão tudo que ocorre como se lhes parece. O doente interpretará os fatos na vigência de impacto emocional. O momento, em certas circunstâncias, e particularmente na urgência, é dramático. Está envolto em dor, sangue, angústia, falta de ar, choro, gemidos e até mesmo em gritos. A ocorrência é extemporânea. O Paciente vai enfrentar o desconhecido. Não sabe quais serão as conseqüências. Ele entra num mundo novo. Tudo é estranho e diferente. Ele não tem experiência Anterior. Desconhece as alternativas de prognóstico, não sabe e não tem condições de prever nada. Pensa sempre o pior. Apavora-se com sua própria imaginação. Suas interpretações dependerão das características físicas, morais, religiosas, culturais, sociais próprias. Este conjunto de elementos dará ao Paciente seu modo de ver. Ainda, no que diz respeito ao doente, acredito ser conveniente lembrar que, além dos fatores gerais de Variação: idade, sexo, Tipo constitucional e grupo étnico, também outros existem, como a condição civil (casado, solteiro, viúvo, separado, divorciado); a sócio-econômica (indigente, previdenciário, assegurado, abonado) e outros especiais como o de detento, além de condição psíquica (homossexual, drogado, alcoolista, psicopata); Religião ou credo; hábitos (fumantes, em uso de medicamentos); Higiene pessoal; aptidão física; doenças ou deficiências físicas; Procedência (do próprio local da ocorrência ou fora dela); hábitos alimentares e Comportamentos de várias naturezas como religiosa, sexual e de credos. O destino, com seu capricho, propicia encontros adversos. Ninguém escapa. Cada um de nós poderá ter, no livro de sua vida, uma anotação marcando encontro com o Infortúnio. Neste encontro, muitas vezes, está o médico para minimizar a dor e talvez prolongar a vida. Com esta responsabilidade, em momento tão difícil da vida de um indivíduo, cabe ao médico estar suficientemente preparado para enfrentar, também, os problemas circunstanciais de seu Paciente. Ele deve lembrar que tais fatos por si são suficientes para alterar a resposta do organismo do seu paciente, quer do ponto de vista do que ele espera, quer do que o doente deseja e do que o destino permite. O Paciente é Portador de uma série de atributos que funcionam como variáveis a serem ponderadas para modificar o quadro clínico a ser encarado pelo médico.
___ Hr, Antígeno encontrado nas hemácias dos indivíduos Rh-negativos.
Agentinado por Soro específico anti-Hr.
___ Rh, Antígeno existente nos glóbulos vermelhos humanos.
Sem relação com o ABO nem MN.
Descoberto por Landsteiner e Wiener em 1940.
Aparece 85% no branco e 99% no negro.
quando presente diz-se Rh+ e quando ausente Rh-.
Anti-Rh não existe naturalmente no homem, pode ocorrer após transfusão ou em Gravidez se o Feto for RH+ (de herança paterna) o que pode causar a eritoblastose fetal ou Doença hemolítica do Recém-nascido.