Ressonância magnética nuclear

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
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Fenômeno descoberto por F. Bloch e E. M. Purcell, em 1946, pelo qual um Corpo vibra ao ser atingido por ondas de freqüência equivalentes às suas próprias. Este Fenômeno ocorre também com ondas eletromagnéticas, com relação aos núcleos que entram em ressonância. O Núcleo de Hidrogênio é o mais sensível deles. Ao vibrar, o Núcleo muda de posição, também com freqüência própria para cada elemento. A coincidência da freqüência das ondas eletromagnéticas aplicadas com a das mudanças de posição do Átomo produz a chamada Ressonância magnética nuclear. Quando interrompido o impulso, o Núcleo volta à posição inicial, e produz energia, que pode ser captada como Sinal de radiofreqüência, esta, uma vez ampliada e analisada pelo computador, pode ser transformada em imagem. É o chamado nucleograma. A diferença de tempo entre os sinais funciona como contraste. O nucleograma, em última análise, é um mapa de distribuição dos núcleos dos átomos do Tecido examinado. O Aparelho para esse exame é um grande eletroímã, no interior do qual o Paciente é colocado e a imagem, uma vez captada em vídeo, pode ser congelada e fotografada em polaróide, propiciando bom contraste entre as diferentes partes moles. O doente não precisa ser mobilizado e o exame não é invasivo. Este exame tem como vantagem o Fato de não ser invasivo e nem usar meio de contraste. Tem a desvantagem de não dar pequenas estruturas. É muito demorado a ponto de cansar o doente. É também muito Caro. Tal exame em Cirurgia Vascular dá a morfologia, a localização, a extensão do Processo. Os trombos são bem visualizados e a Dissecção também.