Hélio
[símbolo químico – He; número atômico – 2; peso atômico – 4,002602; grupo da tabela – 18; configuração eletrônica – 1s2 ; Classificação – gás nobre; Estado físico – gasoso (T=298K)].
Gás incolor@b;/b@ mais leve que o ar, insípido, inodoro e inerte em Temperatura e Ambiente.
A evidência da existência do elemento Hélio (He) foi obtida inicialmente por Pierre Jules C. Janssen, que detectou uma nova linha no Espectro solar durante um eclipse do sol, em 1868. Sir Joseph N. Lockyer, sugeriu o nome Hélio para o novo elemento. Em 1895, W. Ramsay e Per T. Cleve descobriam Hélio na clevita (mineral de urânio), onde ele ocorre do decaimento natural do Urânio (U). No mesmo ano@b;/b@ Louis Carl Heinrich Paschen, confirmou a presença de Hélio tanto no Espectro solar como nos minerais terrestres. Em 1907, Ernest Rutherford e Royds demonstraram que as patículas alfa (a) são núcleos de Hélio.
O Hélio é o segundo gás em leveza e abundância no Universo - o Hidrogênio é o primeiro. O Hélio ocorre na Forma natural e pode ser extraído da atmosfera pela liquefação do ar ou separado de depósitos de gás natural. Está presente na atmosfera terrestre, mas por sua leveza, escapa facilmente da atmosfera da terra, onde sua concentração é pequena. Ele se apresenta na Crosta terrestre, em fontes de gás natural associadas à rochas e minerais, alguns radioativos. As concentrações de Hélio nos respectivos minerais são: Mineral He (cm3/g) Fergusonita – 1,0 à 1,8; Monazita – 0,8 à 2,4; Torianita – 3,5 à 10,5; Clevita – 0,8 à 8,0.
Usos e aplicações – Uma mistura de Hélio (He) e Oxigênio (O2) é usada como atmosfera artificial para mergulhadores e outros trabalhos sobre Pressão. A razão de He/O2 é específica para as diferentes condições de Pressão. Como atmosfera inerte, no Crescimento de cristais de Silício (Si) e Germânio (Ge) e produção de Titânio (Ti) e Zircônio (Zr); gás para túnel de vento (supersônicos); equipamentos de solda; usado como meio de detecção de vazamentos. Criogenia; gás protetor de Materiais semicondutores; resfriamento de reatores nucleares e em sistemas que necessitam de temperaturas extremamente baixas; o Hélio é muito usado para encher balões, com maior segurança do que se utilizar o Hidrogênio gasoso; combustível líquido para foguetes@b;/b@ como exemplo tem-se a missão lunar Apolo; pressurização de foguetes espaciais, antes do lançamento; A NASA utiliza o Hélio para encher balões de amostragem na atmosfera da Antártica para estudar a camada de ozônio da região.