Prolapso

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
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Deslocamento de Parte de um Órgão.
(ref. CID10) Prolapso anal, (K62.2)
Prolapso Congênito da Bexiga (mucosa), (Q64.7)
Prolapso Congênito da uretra, (Q64.7)
Prolapso Congênito do Meato urinário, (Q64.7)
Prolapso da Mucosa retal, (K62.3)
Prolapso da Mucosa uretral, (N36.3)
Prolapso da Parede vaginal (anterior) sem outra especificação, (N81.1)
Prolapso da Parede vaginal posterior, (N81.6)
Prolapso da uretra, (N36.3)
Prolapso do Canal anal, (K62.2)
Prolapso do Colo do Útero sem outra especificação, (N81.2)
Prolapso do Humor vítreo, (H43.0)
Prolapso do úraco, (Q64.4)
Prolapso do Útero de terceiro grau, (N81.3)
Prolapso do Útero primeiro grau, (N81.2)
Prolapso do Útero segundo grau, (N81.2)
Prolapso do Útero sem outra especificação, (N81.4)
Prolapso e Hérnia do Ovário e da Trompa de Falópio, (N83.4)
Prolapso genital feminino, (N81)
Prolapso genital feminino não especificado, (N81.9)
___ mitral, (I34.1) Síndrome caracterizada pela proliferação mixomatosa da Cúspide aumentando-a secundariamente de maneira a torná-la proeminente, para dentro do átrio, no momento da Contração sistólica, podendo produzir um estalido. A lascínea Posterior é a mais freqüentemente acometida pelo Processo. Esta Síndrome também pode ser chamada de Síndrome de Barlow (1963), Síndrome de estalido sistólico, Síndrome de Cúspide mitral crescida, Síndrome de Valva mitral em balão, Síndrome de Valva frouxa, Síndrome de Cúspide redundante. Perloff e Cols, em 1986, chegaram a propor critérios hierárquicos para estabelecer esse Diagnóstico e os classificaram em: principais, menores e inespecíficos. Partindo do Princípio de que, nesse contexto, alguns fatos são decisivos para diagnóstico, enquanto outros são de menor valor, Perloff estabeleceu que a presença, no mínimo, de um dos principais era suficiente para estabelecer o Diagnóstico. Quanto aos de menor significância, aumentaria a suspeita progressivamente com o maior número deles; entretanto, os inespecíficos, embora sempre presentes, em nada ajudariam para se estabelecer o Diagnóstico.
Etiopatogenia - a principal Etiologia é a presença de proliferação mixomatosa da Valva na qual o Tecido esponjoso, isto é, o componente frouxo da camada média, é proeminente e a quantidade de mucopolissacarídeo é aumentada secundariamente ao Metabolismo anormal do colágeno. A gravidade da Insuficiência mitral depende do tamanho do prolapso, que pode ser Mínimo e não apresentar nenhuma regurgitação, ou até muito grande, causando Insuficiência mitral importante. As cúspides, as cordas tendíneas e o Anel podem estar afetadas pela proliferação mixomatosa. O conceito de que a proliferação celular com Aumento da produção do colágeno possa ocorrer como resposta à tensão no Aparelho valvar mitral, repetida a cada Ciclo cardíaco, é reforçado pelo Aumento na sua prevalência, no final da Adolescência e Aumento da gravidade com a Idade. Parece também ter Hereditariedade autossômica dominante. Pode ser idiopática ou ocorrer em associação com distúrbios do Tecido conjuntivo como Marfan, Ehlers Danlos, osteogênese imperfeita, pseudoxantoma elástico, periarterite nodosa, Distrofia miotômica, Distrofia muscular Duchenne, miocardiopatia, Doença de cor Willebrand, hipertireoidismo, mal formação congênita. É freqüente coexistir com Estenose mitral ou ser conseqüência de Comissurotomia mitral. Podem coexistir em associação com cardiopatias isquêmicas ou até mesmo ser a primeira manifestação do Infarto Agudo do Miocárdio. O Prolapso da Valva mitral pode causar Isquemia miocárdica por aumentar a tensão na Base do Músculo envolvido e, reflexamente, causar o Espasmo das coronárias levando a angina, infarto, Arritmia e Morte súbita.
Atividade simpática - o Paciente com a Síndrome do Prolapso da Valva mitral apresenta exacerbação da Sintomatologia associada ao Aumento da atividade simpática. Parece que esses indivíduos têm Receptores adrenérgicos em maior número e mais sensíveis. Esse também seria um mecanismo desencadeador da Síndrome do Pânico.
Manifestações clínicas - a Incidência do Prolapso valvar é maior nas mulheres sendo que, nas saudáveis, ocorre em 6% delas, comprovado pelo eco. Na totalidade dos indivíduos submetidos a substituição do Aparelho valvar o exame histopatológico mostrou que 20% dos casos têm essa Doença. O quadro clínico dos pacientes com Prolapso é caracterizado pelos seguintes sintomas: fadiga, palpitação, ortostase, queixas neuropsiquiátricas, Disfunção autônoma, desconforto precordial, excreção aumentada de Adrenalina e noradrenalinas circulantes, levando à vasoconstrição excessiva e Taquicardia ortostática. A Enxaqueca está freqüentemente associada.
Diagnóstico - nos pacientes com Diagnóstico clínico de Prolapso da Valva mitral impõe-se a ausculta cardíaca, a eletrocardiografia, a Radiografia de tórax, a ecodoplercardiografia, e para afastamento da presença de coronariopatia associada também o estudo radioisotópico e a Angiografia.
Prognóstico - a evolução clínica do Paciente com Prolapso da Valva mitral sem intercorrência clínica geralmente é benigna. Alguns casos evoluem para a Degeneração valvar importante necessitando de Restauração ou até mesmo substituição da mesma. Os pacientes com Prolapso valvar e regurgitação apresentam Risco maior de Endocardite. Pode haver rotura das cordas tendíneas por se tornarem muito finas. Arritmia é freqüente e Embolia é rara. A Morte súbita, quando ocorre, geralmente é por Arritmia.
Prolapso retal, (K62.3)
Prolapso uterovaginal completo, (N81.3)
Prolapso uterovaginal incompleto, (N81.2)
Prolapso uterovaginal não especificado, (N81.4)