Vida, paradoxo aparente: manutenção artificial da

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
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A medicina criou condições especiais que possibilitam a manutenção artificial do funcionamento dos Órgãos vitais e assim consegue romper a seqüência dos fenômenos em cascata já referidos. Tais fatos abalaram o clássico conceito de Morte. Ela não pode ser encarada, do ponto de vista legal, como sendo o momento em que o Coração pára. A reversibilidade da Parada cardíaca impede de se fixar nela o ponto básico do Diagnóstico de Morte. O arraigado vínculo entre Parada cardíaca e Morte está rompido. A ciência transferiu para o silêncio encefálico a caracterização da Morte real - e ela ocorre quando se dá a extinção de toda atividade bioelétrica do Encéfalo.
Pode parecer estranho o Coração estar batendo e o Sangue circulando mesmo na contingência da Morte encefálica. Trata-se de aparente paradoxo, pois o Paciente já faleceu. Para acontecer tal Fato basta que ele esteja, ainda, ligado à máquina que o faz respirar passivamente.
A respiração artificial nestas condições mantém o coração, o Fígado e os rins vivos por algum tempo e em condições de ser utilizados em transplantes.