Telangiectasia

F. gr. télos, fim + gr. angeion, vaso + gr. ektasis, dilatação.
Deformidades vasculares, de Causa desconhecida, caracterizadas por Dilatação dos capilares, arteríolas e vênulas. Podem ser classificadas entre os angiomas. São vasos tortuosos, irregularmente dilatados, de calibre variando abaixo de cinco décimos de milímetro, localizados superficialmente na Pele dos membros inferiores. Apresentam-se com disposição anatômica diversa, mostrando os mais variados desenhos; algumas vezes, lembrando aranhas avermelhadas. São mais freqüentes nas mulheres do que nos homens e mais visíveis nas de Pele clara. O quadro clínico caracteriza-se pela Queixa restringir-se sempre ao problema estético. É de Causa desconhecida mas seu aparecimento ocorre na Puberdade e agrava-se nos períodos de Gestação ou quando a Paciente toma pílulas anticoncepcionais e também, mas raramente, na Menopausa. Traumatismos também são atribuídos como seus causadores. Há nítida correlação positiva entre seu aparecimento e o Estado hormonal da mulher, como puberdade, gestação, puerpério, aleitamento, Menopausa e o uso de Pílula anticoncepcional. É Afecção que atinge o território Capilar do lado arterial, determinando dilatações araquiniformes de coloração avermelhada. O Sangue que circula nesses vasos depende de contingente de anastomoses arteriovenosas, demonstrado por José Lopes de Faria e Irany Novah Moraes, e de seu Tipo de conexão com o Sistema venoso. Estudo microangiográfico esclarece seu Tipo de drenagem, que pode ser para o Sistema venoso superficial, para o profundo ou para ambos. Estudo histológico em cortes seriados feitos por aqueles autores, comprova a presença de Anastomose arteriovenosa que explica seu Caráter focal, de coloração avermelhada. O predomínio da Drenagem para o Sistema venoso profundo mostra o malogro das tentativas de minimizar o problema pela Safenectomia Radial. A microangiografia, exame radiológico das telangiectasias, mostra a Drenagem para o Sistema venoso Superficial em 20% dos casos; para o profundo em 30% das vezes e para ambos, os restantes 50% dos casos.
(ref. CID10) Combinação de telangiectasia, (M34.1)
Telangiectasia hemorrágica hereditária, (I78.0)