Plaqueta

Diminutivo de Placa — Bizzozero, 1883.
Corpúsculo do Sangue em Forma de riscos irregulares, com diâmetro de 3 Micra. No Sangue arterial aparece em número de 350.000, no venoso 310.000 e no cutâneo 250.000 por milímetro cúbico. A contagem em lactantes e crianças é Inferior à do Adulto. Na mulher há uma diminuição nos dias anteriores ao da Menstruação e normaliza-se rapidamente depois. Após os 60 anos, há uma Queda nítida. Não varia na Gravidez. As plaquetas têm um Anel chamado citoesqueleto que garante sua Forma discóide. São desprovidas de núcleo, possuem mitocôndrios e Glicogênio e Granulados com serotonina ADP, além de outras substâncias. Um Sistema tubular armazena o Cálcio. Ela é capaz de exercer as atividades celulares básicas. O colágeno, a trombina e o ADP agem como indutores da agregação plaquetária. A Plaqueta altera sua forma, passando de discóide para esférica, e também condiciona o aparecimento de outras propriedades como a de se estender ao máximo pelo Contato com outra, ajustando assim, de maneira maior, as superfícies de contato, o que favorece ainda mais a formação do agregado plaquetário. Alterações funcionais da membrana da Plaqueta ocorrem concomitantemente às morfológicas. É assim que se formam fosfolipídeos que vão contribuir na coagulação do Sangue. Trata-se da Função de catálise da Plaqueta em Contração. Enquanto a Contração plaquetária condiciona Alterações morfológicas e funcionais que levam à coagulação, sua descontração ou relaxamento propicia a reversibilidade do Processo. Esse Fenômeno pode ocorrer desde que os íons de Cálcio retornem ao Sistema tubular para serem armazenados e assim as plaquetas retornam à Forma primitiva e perdem suas afinidades. O Processo de agregação das plaquetas é circunscrito à Área lesada por Inibição determinada pela Prostaciclina produzida permanentemente pela Parede Vascular íntegra.
A Plaqueta secreta: o difosfato de Adenosina chamado pela Sigla inglesa ADP que se trata de um nucleotídeo; a serotonina que age como vasoconstritor local; o fator plaquetário que se trata de uma proteína com ação anti-histamínica; tromboglobulina B2, cujos mecanismos são pouco conhecidos, sabendo-se entretanto que tem presença fugaz, o que, aliás, dificulta a melhor compreensão de seu papel; fator mitogênico, proteína que estimula a formação de células musculares na Parede Vascular; Enzimas lisossomáticas, liberadas pela estimulação pela trombina e contribuem na Eliminação do tampão hemostático na fase de cicatrização.
Nomina histológica'' - (ref. Leucócito) [hialômero, granulômero, grânulo alfa e grânulo delta].
(ref. CID10) Defeitos qualitativos das plaquetas, (D69.1)
Plaquetas gigantes, (D69.1).